Sábado chuvoso, propício para viajar, refletir, rezar ou ainda dormir. Saí cedo de casa, dirigi-me ao terminal rodoviário, tinha uma missão a cumprir. Esperei o ônibus, quando ele chegou tomei meu lugar na fila, aliás, descobri que as pessoas amam fila, se todos compramos uma única poltrona naquele ônibus para que a fila para entrar nele? Mas enfim, lá estava eu.
Subi os degraus, entrei e comecei a procurar meu lugar... encontrei, sentei e vi, na poltrona ao lado, um casal, não namoravam, mas notava-se que o menino estava apostando todas as “fixas” para conquistar o coração da menina.
O ônibus começou a deixar o terminal... os primeiros pingos de chuva começaram a escorrer pela janela, brevemente olhei para fora, via a chuva que caia e como uma gota que do alto vem abaixo assim aconteceu com meus olhos, fecharam-se, quando dei por conta o ônibus já entrava no posto, para nos alimentarmos.
Depois de alguns minutos voltamos para o ônibus... eu já estava em meu lugar, olhei para a porta e eis que surge subindo os degraus o menino com uma caixa de bombons. Pensei: na certa é para impressionar a mocinha. Dito e feito! Deliciaram-se com os chocolates durante toda a viagem, mas antes de entregar a caixa, ele disse uma frase muito comum e que me fez refletir: “trouxe pra você, para adoçar a vida!”
Fiquei pensando nesse “adoçar a vida” e comecei a perceber que há grande semelhança entre nossa vida e a caixa de bombons. Pense comigo: a caixa é a vida, os bombons são os momentos que passamos. Uns são meio amargos, outros são mais recheados, alguns trufados, outros nem tanto; a questão é que não importa como sejam, sempre os comemos. Assim também com os momentos de nossa história, ruins ou bons temos que enfrentá-los.
Quando nós nos deliciamos, degustamos cada bombom, ao término da caixa dizemos: “Poxa! Como estavam deliciosos! Valeu a pena!” O mesmo acontece com a vida. Quando degustamos, vivemos cada momento, nós aprendemos muito, e aí, quando já estivermos no fim de nossa vida, um sentimento de gratidão irá nos invadir e diremos: Poxa! Como valeu a pena viver!
Precisamos seguir os conselhos de Gonzaguinha e assim aprendermos a “viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz” Lembremo-nos de cantar, sempre, a beleza de ser um eterno aprendiz!
Olá, Robinho!!!
ResponderExcluirSempre que dá, passo aqui
e dou uma olhadinha em seus textos.
Acho muito legal o modo com que vc escreve.
O de como de um fato, uma frase, uma cena, uma frase, de coisas simples da vida você faz
um reflexção muito boa....
Isto nos ensina valorizar
os pequininos fatos
de nossa vida.
Sou teu fã cara....
Parabéns, pelo blog!!!
Até mais e abraços fraternos...
Adorei Robinho, ao ler pude imaginar cada cena e refletir sobre os caminhos que temos que percorrer, e espero mesmo que no fim da vida possa olhar e dizer que fiz tudo o que podia!
ResponderExcluirUm grande beijo! TE GOSTO