Segue uma breve reflexão, espero que gostem! Coragem!
Já tinha acordado há tempo, mas os afazeres dentro de casa
ainda não me tinham permitido ver a luz do sol... resolvendo então ir cumprir
com os compromissos do dia saí naquele sábado e ao chegar até o trabalho passei
por um jardim, vi flores, folhagens, gramas. Das muitas margaridas, orquídeas, violetas,
e tantas outras flores, uma única me chamou a atenção: uma rosa... simples
rosa.
Um botão ainda, porém, em uma de suas pétalas uma gota de
orvalho. A hora já ia adiantada e o sol de primavera já brilhava forte. Mas
ali, naquela rosa, naquela pétala estava a mais delicada expressão da natureza.
Como se o Criador estivesse a brincar com suas criaturas e colocasse diante dos
meus olhos tamanha beleza de cena.
Contemplando tão belo espetáculo me vinham à mente a ideia
de que nossa vida muito se parece com as rosas. Afinal, assim como elas, temos
espinhos e flores. Sofrimentos e alegrias... não podemos impedir que os
espinhos cresçam com as rosas, mas podemos gastar mais tempo olhando para a beleza
da flor do que esbanja-lo se preocupando em como arrancar os espinhos.
Por vezes na vida perdemos tempo demais olhando para os
espinhos e nos esquecemos de contemplar a beleza da flor. É bem verdade que os
espinhos não podem ser esquecidos, no entanto, vale lembrar que acima deles há
uma flor, uma pétala, um perfume, uma gota de orvalho...
São inevitáveis os espinhos. Dizia um amigo que uma rosa sem
espinho é como a vida sem amor... toda comparação é duvidosa, mas há sentido
nessa entre espinho e amor.. amar é passar por espinhos porque só quem já amou
(e ama) sabe o valor e o sentido do sofrer. E nesse sofrimento há muito fruto, muito
aprendizado. Assim, os espinhos podem nos ajudar a lembrar que embora os
toquemos e nos machuquemos com eles, existe também uma flor. Vale a pena passar
pelos espinhos quando se sabe que, mesmo nos espetando e nos machucando com
eles, iremos contemplar a beleza de uma singela flor.
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